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Como o smart money potencializa a geração de valor em empresas do middle-market



 

Como o smart money potencializa a geração de valor em empresas do middle-market

No universo de fusões e aquisições (M&A), a busca por investidores vai muito além do simples aporte financeiro. Empresários que desejam vender uma participação ou trazer novos acionistas para suas companhias precisam compreender o conceito de “smart money” e como ele pode impactar o futuro de seus negócios.

O termo smart money refere-se ao capital injetado por investidores que, além dos recursos financeiros, agregam valor estratégico à empresa. Esses investidores podem ser fundos de private equity, venture capital, family offices ou até mesmo players estratégicos do setor. O diferencial do smart money está na experiência, networking e capacidades operacionais agregados ao negócio.

Recentemente, o empresário Sergio Zimerman, fundador e CEO da Petz (BVMF:PETZ3), relatou nas redes sociais como a decisão pelo smart money pode impactar o rumo de sua empresa. Em seu depoimento, afirmou que já preferiu vender 50% da empresa para um fundo de investimentos mesmo tendo recebido uma proposta que pedia 30% pelo mesmo valor. Isso aconteceu quando a Petz ainda era chamada de Pet Center Marginal. Na ocasião, a proposta de um fundo de investimentos interessado em adquirir 50% da empresa chegou ao mesmo tempo em que um grande banco brasileiro ofereceu o mesmo valor por uma fatia de 30% do negócio. À primeira vista, Zimerman aponta que a proposta do banco era mais vantajosa, afinal receberia a mesma quantia em troca de um percentual bem menor da empresa. Entretanto, o fundo de investimentos agregava de diversas formas para o negócio ao dedicar tempo e conhecimento na investida. Não se trata de oferecer o dinheiro e deixar que o empreendedor encontre o caminho sozinho, é ir além do capital e de fato contribuir com a geração de valor de uma empresa.

Para empresários que estão considerando uma operação de M&A ou buscam um investidor relevante, o smart money pode ser um fator decisivo para o sucesso não apenas da operação, mas de todo o negócio. A seguir elenco os motivos que fazem dessa a opção mais vantajosa a longo prazo:

– Acesso a conhecimento e melhores práticas: Investidores institucionais e estratégicos geralmente possuem ampla experiência no setor e podem fornecer insights valiosos sobre crescimento, eficiência operacional e governança.

– Expansão de mercado: Com a rede de contatos e expertise do investidor, a empresa pode acessar novos mercados, acelerar sua internacionalização e conquistar clientes estratégicos.

– Governança e profissionalização: O smart money frequentemente vem acompanhado de melhorias em governança corporativa, controles financeiros e processos operacionais, o que fortalece a estrutura da empresa para um crescimento sustentável.

– Aumento de credibilidade: Ter um investidor de renome como acionista pode abrir portas para parcerias estratégicas, facilitar o acesso a crédito e melhorar a percepção do mercado sobre a empresa.

Além da escolha do investidor certo, é crucial para garantir que a parceria seja vantajosa. Para isso, os empresários devem considerar os seguintes fatores:

  • Alinhamento de visão e valores: Um investidor pode ter uma excelente reputação e muitos recursos, mas se não compartilhar a visão de longo prazo do empresário, a parceria pode ser problemática.

  • Experiência no setor: Investidores especializados em determinada indústria tendem a agregar mais valor do que aqueles que apenas buscam retornos financeiros.

  • Rede de contatos: Avalie a capacidade do investidor de conectar a empresa a clientes, fornecedores e parceiros estratégicos.

  • Flexibilidade e suporte na gestão: Nem todos os empresários estão dispostos a ceder o controle da operação. É essencial negociar o nível de influência que o investidor terá no dia a dia do negócio.




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